A insegurança alimentar atingia quatro em cada 10 lares na Bahia em 2023. A proporção se refere a famílias em três níveis:
aquelas que vivem um cenário de preocupação ou incerteza quanto a ter alimentos na quantidade necessária (insegurança leve)
aquelas que passam pela redução quantitativa nos alimentos e até falta de comida (insegurança moderada)
aquelas que enfrentam fome (insegurança grave)
Os dados são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POFe foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGEna quinta-feira (25).
Em texto enviado à imprensa, o IBGE aponta que houve redução no índice — a pesquisa feita entre 2017 e 2018 indicou que 45,3% dos lares sofriam algum grau de insegurança alimentar. Em 2023, esse número chegou a 40%.
Do mesmo modo, caiu a proporção de pessoas que vivem em residências nessas condições. O número foi de 7,387 milhões de cidadãos em 2018 para 6,360 milhões em 2023, uma queda de 13,9%.
De acordo com o instituto, a redução seguiu no Brasil nos últimos cinco anos. No período, o índice passou de 36,7% para 27,6%. O único estado na contramão foi Sergipe, onde a proporção de lares sob insegurança alimentar cresceu quase 1%.
Situação da Bahia no cenário nacional
Apesar da queda, a Bahia perdeu posição no ranking nacional sobre o tema. A redução no estado foi apenas a 21ª mais intensa entre as 27 unidades da Federação.
Com isso, o território passou de 14ª com mais domicílios nessa situação para o 6º pior no país, atrás apenas de Sergipe, Pará, Maranhão, Amazonas e Piauí.
Foto: Fábio Tito/ g1
Foto: Fábio Tito/ g1
Foto G1