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Polícia deflagra a operação contra associação criminosa em Feira

Publicada em: 09/05/2024 19:15 - Polícia

 

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 09/05/2024, em Feira de Santana, a Operação “MEADA”, fruto de investigação para reprimir a prática dos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa.

A investigação teve início em razão de golpistas terem colocado dispositivos conhecidos como “chupa cabra” em terminais eletrônicos da agência da Caixa Econômica Federal de Jales/SP. Tais objetos, feitos de plástico e instalados no bocal de inserção do cartão magnético nos terminais de autoatendimento, têm a função de reter indevidamente os cartões dos usuários. 

Os golpistas também colaram adesivos nos terminais de autoatendimento, contendo um número “0800” falso, que era utilizado pelo grupo criminoso. Desta forma, por terem seus cartões bancários retidos de forma indevida, os correntistas eram “orientados” por membros da quadrilha que ficavam na agência, a ligarem para a central telefônica clandestina, a fim de que outros criminosos, que se passavam por atendentes da Caixa Econômica Federal, conseguissem obter indevidamente os dados pessoais e bancários das vítimas e, desta forma, realizarem transferências bancárias ilícitas.

Em decorrência da investigação da Delegacia da PF em Jales, foi possível identificar o indivíduo responsável pelo cadastro do número “0800” utilizado para a fraude, bem como foi possível confirmar que ele fazia uso indevido dos dados de outra pessoa, que não tinha qualquer relação com os fatos, tratando-se, portanto, de mais uma vítima do grupo criminoso.

Constatou-se que o principal investigado reside na cidade de Feira de Santana/BA. Identificou-se a residência dele e de um imóvel onde possivelmente funciona a central telefônica clandestina.

Nesta data, no período da manhã, na cidade de Feira de Santana/BA, policiais federais deram cumprimento aos dois mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal com o objetivo de apreender documentos, celulares, computadores e mídias relacionados à prática dos crimes em investigação, além de outros elementos de prova.

 

Fonte e foto Ascom

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